A insolação, que, apesar de corriqueira, merece muita atenção.
Tudo começa com uma dorzinha de cabeça. Ela vai aumentando, aumentando, até que o mal-estar se instala pelo corpo inteiro.
“Na verdade, o princípio de tudo está nas queimaduras da pele, que tem suas células destruídas pelo calor, ficando desidratada. Paralelo a isso, o suor e a respiração mais ofegante contribuem para que o resto do organismo também perca mais água”.
É a desidratação a principal responsável pelos sintomas da insolação. Em pouco tempo, surge a tontura, o aumento da temperatura do corpo, enjôos e vômitos.
O cuidado com a alimentação é mesmo fundamental para prevenir a insolação. “É difícil resistir, mas deve-se evitar frituras em excesso e alimentação pesada, em geral. No entanto, mais do que isso, é preciso não deixar de beber água, sucos ou mesmo refrigerantes.
Até a cervejinha é válida, desde que não se abuse, porque o álcool também leva à desidratação”, alerta.
Fazer a exposição solar de forma progressiva, ou seja, começando com apenas uma hora de sol e aumentando o tempo nos dias seguintes.
“O uso do protetor solar também é indispensável, principalmente na região dos ombros, orelhas e pescoço. E, claro, beber muito líquido, evitar o sol das 11 às 14 horas, tomar duchas e mergulhos e não esquecer a barraca e o chapéu em casa”.
Às vezes, já é tarde demais e aí a solução é sombra e água fresca. Aos primeiros sinais de mal-estar, dê um bom mergulho ou uma chuveirada fria – mas não gelada, para evitar choque térmico – ligue o ventilador e repouse.
“Se houver aumento da temperatura corpórea, uma boa medida é se enrolar em toalhas umedecidas. Também é importante evitar roupas pesadas e escuras e hidratar a pele”.
Sem cuidados, a insolação pode progredir e fazer com que a esteira da praia acabe sendo trocada pelo ambulatório do hospital.
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